Cenário de um sábado promissor: fui com o meu namorado em minha casa buscar um presente para o aniversário de uma amiga, pegar uma roupa bacana para a festinha e na volta… PÁH, um ônibus bateu na traseira do nosso carro. Acabou ali toda a vontade de sair. Não posso nem reclamar da chuva que não para (e tomara que não pare) mas é sempre bom dirigir com muita cautela em noites chuvosas. Enfim, o que nos restou foi ficar em casa, tomar um vinho e assistir um filminho.
E é aí que quero chegar. MAS QUE FILME! Escolhemos assistir O Juiz e claro que eu insisti um pouquinho para ser esse ao saber que o Homem de Ferro, também conhecido como Robert Downey Jr estava no elenco.
Os advogados irão gostar deste filme, que eu pensei se tratar de algum julgamento terrível onde um temido juiz teria papel importante e todas as cenas fossem dentro de um tribunal. Bom, é isso mesmo, mas visto de outro ângulo, algo bem mais dramático e sentimental. Visto da esfera de uma família com problemas, com desavenças, com várias coisas para resolver.
Perdi a conta de quantas vezes deixei cair lágrimas ao ver a excelente atuação de Robert Downey Jr – que incorporou um temível e requisitado advogado – e de Robert Duvall, que interpretou impecavelmente O Juiz e pai de Robert. Também fiquei bastante sensibilizada com algumas coincidências do filme com momentos difíceis que passei e constatei o quão reais foram várias cenas.
O Juiz, um filme duro, dramático e sensível ao mesmo tempo. Desses que nos faz repensar a relação que temos com o nosso passado e principalmente com nossa família. Daqueles filmes que nos dá vontade de abraçar na hora nossos irmãos e pais e falar o quanto são importantes para a gente, aconteça o que acontecer.
- 7.5 no IMDB. As vezes um filme algo parado, mas que vale a pena assistir cada cena até o final.