Editorial
13 ago 2016, 3 comentários

Fazendo Check In – Inhotim, Mais Do Que Uma Experiência de Arte

Quase todo mundo já ouviu falar da importância e impacto que o museu do Inhotim provoca nos visitantes. É o segundo melhor museu da América Latina, e do Brasil, segundo o prêmio Travelers’ Choice do TripAdvisor®.

É um museu tão diferente e relevante quanto à variedade de experiências proporcionadas que a repercussão é internacional e, facilmente, vemos grupos de estrangeiros em visitação.

Claro que, para quem é aqui da região, é mais fácil criar um momento para ir pois, sem dúvidas, a logística é bem mais fácil, uma vez que um dia é pouco para tanta beleza.

Fora as questões relativas ao planejamento de uma viagem, às vezes observo algumas pessoas argumentando que não são tão ligadas a artes, que não são entendedoras, e comentários do tipo.

Em se falando de Inhotim, isto é um mito muito grande. O museu tem sim um acervo e curadoria artística riquíssimos de fato. Entretanto, a verdade é que a maioria de nós que procuramos sempre ir a museus e exposições também não é “crítico de arte” ou detentor de opiniões “corretas” sobre artes.

Claro que podemos até ter alguma noção ou fundamentos, mas o que mais importa em artes, para o grande público que somos, é “ver com o coração”. O legal é se permitir parar e sentir o que aquela tela, escultura ou instalação provoca em nós. Com pré-disposição e sentimentos abertos, muitas vezes conseguimos captar a mensagem implícita que o artista deseja nos passar. E isso é o que importa. Ter na ponta da língua o nome do artista, o movimento a que pertence e sua defesa conceitual é secundário se o objeto artístico conseguir nos comunicar algo. Claro que sarcasmos e má vontade de compreender a obra não contam neste caso.

Pensando desta forma, o Inhotim é simplesmente magnífico para todas as pessoas interessadas em perceber novas possibilidades, novas formas de se expressar no mundo, dar mais plasticidade aos nossos modelos mentais. Não somente pelo acervo mas todo o conjunto: paisagismo, arquitetura, lugar, percursos…

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O museu conta com obras de mais de 400 artistas. As obras, que vão desde árvores flutuantes a instalações de proporções gigantescas que envolvem tecnologia de ponta. Dentre os artistas de destaque, nacionais e internacionais, podem-se citar Cildo Meireles, Tunga, Vik Muniz, Hélio Oiticica, Ernesto Neto, Matthew Barney, Doug Aitken, Chris Burden, Yayoi Kusama, Paul McCarthy, Zhang Huan, Marcellvs e Rivane Neuenschwander.

Não pretendo descrever as obras presentes pois acredito que colunas de artes mais especializadas fazem isto de forma mais brilhante.

O motivo deste artigo é incentivar as pessoas a viverem esta experiência, sem autocensura.

Muitos amigos de fora de Belo Horizonte sempre me perguntam sobre uma boa hospedagem para um final de semana nesta visita a Inhotim.

Quem é da região já deve ter ouvido falar muito da Estalagem do Mirante. Mas para aqueles que são de fora, contar um pouquinho da pousada pode ser interessante.

Mesmo aqui pertinho, já estive por lá algumas vezes. É um lugar bem agradável para comemorar um final de semana de aniversário, bodas e até noite de núpcias. (Que foi meu caso… uma surpresinha do recém-marido). Confesso que a pousada em si, não tem tantas opções de atividades a se fazer, nem serviços de quarto. O grande diferencial e barato está no clima de montanhas – quase sempre friozinho que justifica uma lareira deliciosa à noite, no visual maravilhoso e revigorante daquele mar de montanhas. Para curtir esse visual, o pôr-do-sol, e fazer uma pausa, a pousada tem um deck com uma piscina e cascata nas pedras do jardim. Na região há ainda cidades históricas que valem a visita e os famosos vôos de parapente, asa delta e até balões. Para quem, como eu, não se encoraja a decolar, já vale admirar. Isto tudo junto, com um vinho, depois de ter curtido Inhotim? Um passeio para ser lembrando de forma muito especial. Vale uma estadia à altura!

A pousada Estalagem do Mirante fica a, aproximadamente, 35 km do museu, por uma estrada pouco movimentada. Localizada no alto da Serra da Moeda, a 1200 m de altitude, com uma vista única do Vale do Paraopeba.

Por estar implantada em um terreno de topografia de característica montanhosa, há que se considerar um pouco a questão da acessibilidade. Algumas rampas de acesso são sinuosas. Mas nada que o espetáculo visual não compense.

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São 16 chalés individuais (distantes entre si), divididos em padrão Luxo, Master, Top Master.

Todos são bem equipados e decorados com bastante conforto e bom gosto. Nos chalés Top Master Asa Delta e Paraglider, em especial, o projeto de arquitetura e design foram bem felizes. Há aquela mistura equilibrada de materiais que adoro… revestimentos em cimento queimado (bem executados), com louças e metais contemporâneos.

Um aspecto que também me chamou a atenção e, nem sempre é lembrado em pousadas, é o projeto de iluminação. A temperatura de cor, focos e efeitos das lâmpadas fazem tooooda diferença na atmosfera do ambiente. Em 90 m2, com um deck próprio, há muito espaço interno que proporciona um conforto especial, com uma boa disposição dos ambientes e do mobiliário. Em um pé-direito duplo, grandes esquadrias integram o paisagismo e a paisagem ao interior do chalé. O layout do banheiro é bem resolvido, equilibrando integração e privacidade. O chalé é muito bem equipado com duas ótimas duchas, duas cubas, água quente também nas torneiras, hidromassagem em um deque de madeira, além de uma televisão legal e home theater, lareira a gás, adega de vinhos e mini bar bem abastecido (inclusive com taças adequadas). Não ficam para trás também a qualidade da cama (king size), enxoval de cama e banho, além do amenities especiais.

Como comentei antes, tudo muito adequado para um momento de comemoração. Nem que seja a comemoração de ter estado em um destino tão especial no mundo, nosso brasileiro Inhotim, aqui tão pertinho! What else?

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Foto ilustrativa do balonismo

Denise Aurora, arquiteta especialista em hotéis 

www.auroraarquitetura.com/arquiteturadehoteis

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LifestyleBeleza
Diario de Viagem, Dicas de Viagem, Eu Testei!
17 set 2010, 35 comentários

Dica de Passeio em MG: Inhotim

Mais uma diquinha de passeio em Minas Gerais! Esse é outro que TEM QUE IR! Depois de ir na Feira de Artesanato de BH, ir para Ouro Preto e passar pelo Jeca Tatu, chegou a hora de ir a Inhotim. Tá pertinho de Belo Horizonte, em Brumadinho, a uns 40km de distância (não sei ao certo e não achei no site a informação, mas é pertim) e é excelente alternativa para passar o dia apreciando arte (ou apenas olhar, para quem não saca muito, tipo eu hahaha) e muito, mas muito, verde.

Mas afinal, 0 que é Inhotim? É um museu de arte contemporânea a céu aberto, com jardins maravilhosos, ótimos restaurantes, enfim, um passeio completo.

O Instituto Inhotim foi idealizado pelo empresário Bernardo Paz em meados da década de 1980. Em 1984, o local recebeu a visita do renomado paisagista Roberto Burle Marx, que apresentou algumas sugestões e colaborações para os jardins. Desde então, o projeto paisagístico cresceu e passou por várias modificações.

A propriedade particular foi se transformando com o tempo. Começava a nascer um grande espaço cultural, com a construção das primeiras edificações destinadas a receber obras de arte contemporânea. Ganhava vida também o rico acervo botânico, consolidado a partir de 2005 com o resgate e a introdução de coleções botânicas de diferentes partes do Brasil e com foco nas espécies nativas.

(http://www.inhotim.org.br/)

Já perdi a conta de quantas vezes fui. É o típico passeio para turistas, mas também ótimo para ir almoçar num sábado ou domingo. Agora em Setembro vão inaugurar outro restaurante, um mais em conta, já que os que têm lá são meio caros, mas muuuito bons! Adoro tanto o Restaurante (que tem buffet e serviço a la carte) como o Bar do Ganso, cheio de luminárias diferentes.

A entrada é baratinha, R$ 16 e crianças (de 6 a 12 anos), estudantes e pessoas acimas de 60 anos pagam meia entrada, crianças com 5 anos ou menos não pagam, mas olha a pegadinha… tem umas obras de arte que estão super longe para ir caminhando, aí tem que comprar um ticket que custa R$ 10 que dá direito ao carrinho para levar e buscar nos lugares mais afastados. Se estiverem com alguém com mais de 80 anos, aí o carrinho é free. Foi o que me informaram. Vamos levar vóvis pra passear? rsrsrs

Entrada de Inhotim, sempre bem calma. Não acredito que tenha necessidade de comprar os ingressos online…

Tem lojinha!!! hahaha, a gente adora né? Detalhe para os chapéus.

Começam os jardins (mentira, já começaram bem antes, mas acho essa entrada magnífica, parece que a gente está entrando no céu.)

… e no meio dos jardins, obras de arte…

… mais arte…

… e mais arte. Não vou mostrar tudo senão perde a graça de ir lá.

Várias lagoas cheias de patinhos, marrecos, cisnes. BTW, odeio esse cisne. Ele não deixava os outros patos comerem. Cisne chato.

Várias galerias como essa espalhadas por Inhotim. Arte, muita arrrrte!

E como tem que andar bastante, é bom ir confortável. Olha meu lukinho.

  • Vestido Zara (aquele de pseudo renda, compra inteligentíssima, já usei horrores)
  • Colete Levi’s
  • Sapatilha Mr. Cat (obs: não vou chamar ESSA da mais confortável do mundo, pois o elástico desse modelo tem tipo um lurex que arranha o peito do pé. Confortável, mas nem tanto como as outras)
  • Relógio Michael Kors
  • Anel da Carol
  • Óculos Dior
  • Bolsa Louis Vuitton
  • E as pulseirinhas/entradas rsrs

Quem animou visitar Inhotim???