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Bem Estar, Organização
03 jan 2017, 30 comentários

Fala Que Eu Te Escuto – Como Desapegar???

Ano novo, vida nova. Novas coisas, novos espaços, energia renovada! Nessa vibe, vamos à dúvida da Lilian???

¨Oi Cony!!!!!
Nem acredito que tomei coragem pra te escrever…. Faz tempo que tenho vontade mas faltava um pouco de iniciativa. Rsrsrs
Ahhh antes de mais nada, ADOOOOORO seu blog. Obrigada pelas dicas!
Minha questão é a seguinte: é comum reportagens, textos, etc. falando sobre como nos desapegarmos de roupas e sapatos que não usamos e que somente “entulham” o armário.
Porém, sempre fico em dúvida quanto aquelas peças que uso e gosto muito. Qual é o momento certo de me desfazer delas? Existe um critério objetivo?
Por exemplo, a calça jeans quando desbota ainda dá pra usar ou tenho que descartar? E como saber que determinado item já saiu de moda?
Espero que você tenha entendido a minha dificuldade.
Desde já muiiito obrigada!!!!¨

Lilian, até pouco tempo atrás acho que eu não saberia bem como responder à sua dúvida já que tenho (ou tinha) uma ENORME dificuldade de desapegar das minhas coisas!

Eu comprava muita roupa e muito sapato e depois comecei a ganhar mais roupa e mais sapato! Obviamente reduzi as compras mas a quantidade de itens novos que a cada dia entravam no meu quarto era desesperadora. Eu tenho um quarto só para guardar minhas coisas e estava ABARROTADO, tão mas tão cheio que eu já nem sabia mais o que tinha lá dentro, tinha enorme dificuldade para me vestir, acabava usando sempre o mesmo sapato, roupas parecidas e sem criatividade nenhuma para montar looks.

Bom, chegou o momento que precisei desapegar e fiz meu bazar em Dezembro do ano passado (ou seja, mês passado rs). Vou te contar o que levei em conta para fazer esse desapego, que foi sem dó nem piedade, e ainda acontece esporádicamente:

  • Roupas que ainda estava com etiqueta após um bom tempo de ¨moradia¨. Se nunca tinha usado, era por algum motivo né? Olhei todas e a maioria foi embora, menos as mais caras e as de festa, que essas podem ficar um tempo a mais na fila de espera para ser usadas.
  • Roupas que usei apenas uma vez e nunca mais. Novamente, por algum motivo não usei mais de uma vez né? Olhei todas, pensei nas possibilidades e as que eu não sentia vontade de usar novamente, descartei.
  • Roupas de modinha, aquelas bem marcantes. Foram embora alguns bodies recortados, algumas saias rodadas, algumas calças coloridas, algumas calças metalizadas, algumas estampas de moda.
  • Sapatos que usei MUITO e já estavam bem destruídos. Por mais que gostasse deles e desse aquela dó de jogar fora, é bom abrir caminho para o novo né? E principalmente para sair do vício de sempre usar aquele sapatinho confortável que nunca me deixou na mão. Chega.
  • Roupas que precisavam mandar arrumar, fazer barra, apertar, trocar zíper ou qualquer outro tipo de alteração que eu sei que não mandaria fazer tão cedo.
  • Até as roupas atemporais passaram por uma seleção: as camisas brancas que usei muito, as calças pretas que já estavam surradas, até os scarpins que usei muito e já estavam capenguinhas foram embora. ¨Ah mas não é roupa atemporal que dura décadas?¨ Sim, mas só se estiver impecável e em condições de uso!
  • Acessórios também foram embora, principalmente os que marcaram muito época (maxi colares, maxi brincos) ou então os que já usei muito. Sempre pensando em dar espaço para o novo!
  • Sobre as calças jeans, desapeguei de VÁRIAS! Pela modelagem antiga, pela lavagem que já não me agrada mais, pelos rasgos exagerados (depois que lava, aumentam né), aquelas que não fechavam mais ou que estavam muito grande. Só deixei as que eu olhei e estavam usáveis e vestissem perfeitamente. Assim de radical!
  • Sapatos que nunca usei e comprei há mais de ano. Só se fosse um maravilhoso com grandes chances de uso, aí sim ficava, caso contrário, ia embora também!
  • Também não pensei em reformar roupas. Sempre vai ter algo mais bonito nas lojas e mais atual. Não pode pensar muito e nem ter muito sentimentalismo na hora!

 

A sensação do desapego é ótima! A gente consegue ver tudo o que tem, fica bem mais fácil montar looks interessantes, conseguimos dar chance às roupas novas e a sensação de organização é impagável. Agora meio que viciei, tirei praticamente 50% do meu closet e continuo tirando! Não pode ter dó, não pode pensar muito e nem ficar imaginando que algum dia ainda vai usar algo que nunca foi usado!

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Becky Bloom Who?, Organização
12 dez 2016, 45 comentários

O Dia Que Resolvi Economizar

Os dias de Compranza ficaram para trás, definitivamente. Durante um bom tempo, esse foi meu apelido impublicavelmente maldoso mas que… fazia todo sentido. Gente, eu comprava muito. Mas MUITO, tipo todo dia. Não sei até que ponto posso considerer isso um vício ou doença porque, graças a Deus, nunca me endividei ou deixei de pagar uma conta. Comprava muito, mas pagava tudo certinho. A parte ruim era que nunca sobrava dinheiro para nada e eu tinha na cabeça que não era necessário economizar, fazer uma poupança, porque vai que eu morresse no dia seguinte? Pra que guardar dinheiro?

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Só que a gente sabe que não é bem assim que as coisas funcionam na vida real. Uma vida de compras compulsivas não traz nada de bom. Primeiro o acúmulo de roupas, sapatos e acessórios, alguns que nunca cheguei a usar. Aliás, aqui fiz um post sobre 10 erros que cometemos ao comprar, e um dos erros que eu mais cometia era comprar algo porque estava absurdamente barato, mesmo sem ter utilidade nenhuma. Além do acúmulo de coisas e ficar aquela bagunça em casa, viver sem uma reserva financeira não é nada inteligente… Assumo!

Bom, fiz algumas mudanças na minha vida, como por exemplo… parar de comprar muito rs. Viram o detalhe na frase né… parar de comprar MUITO. Tem que ser uma coisa gradativa e assim foi. Hoje, neste exato momento, não sei falar qual foi a última compra que fiz. Opa, sei sim… um top por R$ 30 num bazar. Sim, se a gente pode economizar nas comprinhas de roupa, em outras coisas também dá!

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Alterei o plano do meu celular. Fiz umas gambiarras lá e consegui aumentar o plano de dados (que é o que mais uso) e reduzir a conta pela metade! YEY! Vitória!

Aprendi a andar com bloquinho de rotativo no carro, deixar de ser preguiçosa e procurar vaga na rua ao inves de pagar mini fortunas em estacionamento.

Aprendi a escolher o horário de happy hour do meus restaurantes preferidos.

Aprendi a usar livrinhos de descontos em restaurantes.

Aprendi (ou melhor, estou aprendendo) a investir meu dinheiro.

Aprendi a conferir fatura de cartão de crédito, conta de celular e extrato bancário.

Sim, extrato bancário. Aquela coisa chata que quase ninguém olha direito e se olha, mal entende o que está escrito ali. Nessa, vi que meu banco estava me cobrando quase 1000 reais por ano para eu ter meu dinheiro lá sendo que uma amiga minha tinha comentado que não pagava nem um centavo no banco dela.

Isso me deixou encucada… Peraí… já pago uma anuidade bruta no cartao de crédito do banco (coisa que aprendi a negociar também!) e ainda pago essa taxa mensal que nem sei pra que é e minha amiga tem os mesmos produtos/serviços e não paga nada? Como assim???

Daí que fiquei sabendo que hoje em dia existem os bancos digitais, aqueles que tem taxas super baixas (ou zero, como no caso dela) e que dá para fazer tudo pela internet (amem, porque ô coisa chata que é ir em banco).

Fui atrás, quis pesquisar mais e vi que o Banco Intermedium (o banco dessa amiga), do grupo MRV, foi o pioneiro em conta digital no Brasil e é o único com a conta 100% gratuita. Tipo assim: as TED (transferencias) não são cobradas (independente do banco), os saques em caixa 24h também são isentos de tarifa, pode fazer emissao de boletos, depósito de cheques por imagem e outros serviços são completamente gratuitos. Ah, e não tem taxa de manutenção de conta e nem cobra anuidade nos cartões de crédito Mastercard Platinum AND Black!!!!!

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Por ser conta digital, não precisa ir na agência para nada e tudo pode ser resolvido pelo aplicativo, INCLUSIVE abrir a conta. Confesso que estou bem tentada a ter uma conta bancária 100% digital.

Mais uma maneira de economizar dim dim e agora preciso aprender sobre investimentos. Para mim, esse assunto é grego mas já estou dando meus pulos para entender mais e parar de perder dinheiro ou pagar por serviços que outros fariam de graça ou beeeeeem mais barato. Hoje em dia não dá para brincar de gastar e achar normal pagar qualquer tarifa. É necessário entender do que se trata e se existem alternativas para economizar onde der. No final das contas, uma tarifazinha a menos dá uma boa grana economizada!

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