Futilish

Vamos Pra Morro de São Paulo???

Anos e anos morando no Brasil mas todos meus verões são no Chile e é lá que mato minha vontade de mar, de oceano, de praia… Só que as águas do litoral chileno são mais que geladas, o mar é revolto e perigoso, a praia que frequento é cheia de proibições, calada, e nem sempre faz calor. Então há muito eu desejava uma praia paradisíaca, de água morninha, mar calmo, uma boa música, boa comida e drinks tropicais. Daí fui pra Bahia. 

Sim, em mais de 40 anos de Brasil eu nunca tinha ido à Bahia e não me perdoo por não ter ido antes. Posso dizer que conheci o paraíso!! Escolhemos ir pra Morro de São Paulo que eu já tinha escutado falar algumas vezes mas nunca tinha pensado ir. Sempre achei que minha primeira vez no estado seria Porto Seguro, Trancoso, algo assim mas fomos pra Morro e a escolha foi certeira. Vou contar tudinho, como fizemos pra ir, onde ficamos, onde comemos, o que visitamos. Vem comigo conhecer Morro de São Paulo, o lugar que me fez agradecer por estar viva. 

Vamos começar do começo: saímos de BH num voo direto pra Salvador e resolvemos ir no mesmo dia pra Morro. Existem 3 maneiras de ir pra MSP: de catamarã, de semi terrestre e de aviãozinho. O aviãozinho é o mais rápido e o mais caro (acredito que uns R$ 500 por pessoa) mas nem de graça eu iria. Tenho pavor de teco teco! O catamarã na ida é controverso. Muitas pessoas me falaram que é tranquilo na ida porém pavoroso na volta por que vai contra a maré e muita gente passa mal. E quem não passa mal tem que lidar com pessoas vomitando ao lado. Eu até animaria ter IDO de catamarã mas nosso voo chegou depois de 14:30, que é o horário da última embarcação. Só nos restou ir de semi terrestre que é um mini perrengue e vou contar o motivo. 

Fechamos com a agência Cassi (indicada por uma seguidora) e foi uma excelente indicação. Pelo que percebi, a Cassi é uma das principais em fazer esse trajeto semi terrestre de Salvador pra Morro e vice versa. 

O semi terrestre consiste em pegar uma van do aeroporto até o terminal marítimo (uns 40 minutos), em seguida uma embarcação até Itaparica (mais 40 minutos), depois um ônibus ou van num trajeto de cerca de 1:30 e aí uma lancha até MSP, mais uns 15 minutos. Achei organizado na medida do possível, em todos os pontos de embarque e desembarque tinha um funcionário da Cassi com camiseta da empresa indicando o próximo passo. A van do aero pro terminal foi ok, a embarcação pra Itaparica também foi ok, a van já não foi tão ok assim (achei apertada, já estava de noite e chovendo mas deu certo) e a lancha ok também. Eu e Léo levamos UMA mala de 23kg pra nós dois e foi tranquilo de carregar mas acredito que uma mala de 10kg pra cada seria melhor. Pagamos R$360 por esse trajeto (R$ 180 cada um), fiz a reserva toda pelo WhatsApp da Cassi e recebi o voucher na hora do pagamento. A volta também foi tranquila e também voltamos de semi terrestre. Léo queria voltar de catamarã mas não teve UMA pessoa que falasse que era tranquilo. Até os nativos falaram que era tenso então, PRA QUE SOFRER? Esse é meu lema. Pode demorar mais mas chego inteira, sem vomitar e sem ser vomitada. Eca. 

Saindo de Salvador / Primeira foto em Morro de São Paulo

Ao chegar em MSP é cobrada uma taxa dos turistas, chamada TUPA (Tarifa por Uso do Patrimônio do Arquipélago). Li por aí que teria fila e espera pra pagar essa taxa assim que chegássemos em MSP então esperta que sou, quis agilizar isso, me adiantei e paguei a TUPA pelo site indicado, da prefeitura de Cairu. São R$ 50 por pessoa e logo que paguei apareceu uma mensagem no site que eu receberia os vouchers por SMS e e-mail e era só apresentar quando chegássemos na ilha. Só que… não recebi nem SMS e nem e-mail mas printei o número da compra. Chegando em Morro (por volta de 21:30, sendo que saímos do aeroporto umas 17h), NINGUÉM me cobrou taxa alguma, nem me pediram comprovante de nada. Simplesmente entramos. Eu tava tão empolgada com a viagem que só fui lembrar disso quando já estávamos na pousada mas realmente ninguém nos abordou na entrada. Parece que pelo horário não tinha ninguém pra fazer essa cobrança. Dei uma pesquisada e cheguei a conclusão que só sei que nada sei. Várias pessoas me falaram que nunca pagaram nada pra entrar em Morro, já outras falaram que sempre pagam. Então realmente não sei. Só sei que paguei e não tive que mostrar nada nem na entrada e nem na saída. 

Enfim, chegamos em Morro! E sabe qual a primeira coisa que a gente vê quando chega? Um MORRO! Hahaha e morro mesmo, bem inclinado e chato de subir. E não é só um, são vários no centrinho até chegar na pousada. A mala seria um problema se não tivesse uns rapazinhos com carrinho de mão oferencendo o serviço de carregar sua mala. Cobram R$ 40 (dependendo da quantidade de mala, nós tínhamos uma só) e eu paguei feliz até mais, dei R$ 50. Lembram do meu lema né? SOFRER PRA QUÊ? Partimos pra pousada e no caminho já fui me apaixonando pelas ruas, feirinhas, bares, a vibe… ah Bahia, tô chegando!!!

A pousada que reservei foi uma das mais indicadas pelas seguidoras, a Minha Louca Paixão que fica na Terceira Praia. Deixa eu explicar um pouco esse lance das praias de MSP. São 5 praias e a Primeira Praia é logo na entrada da cidade. Nem fui nela pois é mais movimentada e no meio do fuzuê. A Segunda Praia é gostosinha, tem vários restaurantes, mesas na areia, barraquinhas, quadras de vôlei e beach tennis, um pôr do sol lindo e a noite é bem agitada. Praticamente todos os bares tem música ao vivo e ficam te convidando pra ficar neles. A Terceira Praia, que é onde ficava minha pousada, praticamente não tem praia kkk. É como se fosse um caminho entre a segunda e a quarta praia. Seguindo o caminho, está a Quarta Praia e na minha opinião a mais maravilhosa e perfeita e paradisíaca da vida. Se não me engano são 8km de praia (falando apenas da quarta praia) e vale MUITO a pena fazer uma caminhada por lá. No meio do caminho você vai encontrar várias piscinas naturais, alguns restaurantes (logo no início tem o Basílico, um pouco mais pra frente tem o Caranguejo da Teresa, a Taberna Mágica, o resort Patachocas… mas calma, já falarei um pouco sobre isso), uns cavalos pra fazer passeio… Você pode fazer esse trajeto a pé (como nós fizemos), a cavalo, quadriciclo ou bicicleta, mas faça! Já a Quinta Praia é a mais longe e mais deserta. Não fomos e mais pra baixo vou contar o motivo.

Como chegamos à noite, saímos apenas para comer algo e fomos no Sambass, um restaurante famosinho da segunda praia. Sinceramente? Nada demais. Tomei uma cerveja e comi um sanduíche de atum pra matar a fome mesmo e ainda caiu um temporal. Fomos pra pousada dormir e descansar pois no dia seguinte começaria pra valer o desbravamento de Morro de São Paulo.

Sobre nossa pousada Minha Louca Paixão, ela é extremamente bem localizada, tem ótimo café da manhã, excelente restaurante, SPA, piscina com borda infinita pro mar, drinks maravilhosos, quartos bons (o nosso não era grande mas era ok), ar condicionado sempre ligado quando chegávamos, tudo arrumado, toalhas sempre limpas e disponíveis (inclusive pra levar pra praia), cama deliciosa mas não é das mais baratas. Bom, as diárias não são tão caras mas comer lá é. Um prato de lagosta com risoto que comi, custou uns R$ 200. Uma massagem no SPA custa cerca de R$ 300. A infraestrutura é excelente, mas tem seu preço. Não me arrependo nem um pouco de ter ficado nela pois como falei, está perto de tudo, tanto do centrinho quanto das piscinas naturais da quarta praia. Além disso, a noite a maré sobe, engole várias praias e quem está na quarta ou quinta praia não tem como ir pro centrinho pela areia, tem que ir pro Receptivo e pegar um moto taxi ou um carro. Pela tabela que vi, uma ida pra quarta ou quinta praia estava por R$ 60. Imagina ter que pagar isso toda vez que quiser ir pra muvuca? Algumas pousadas oferecem o transporte mas tem horário agendado e eu não gosto de nada que me prenda. Gosto de ir e vir na hora que eu quiser rsrs. Ficaria 1000 vezes na Minha Louca Paixão.

Esqueci de tirar fotos do quarto da Minha Louca Paixão mas tem tudo nos destaques do meu Instagram (@futilish). O café da manhã é surreal de gostoso!

Começamos o dia logo indo pra quarta praia afinal eu queria piscininha natural de qualquer jeito. Logo no início, quase em frente ao Basílico Restaurante tinha uma movimentação no meio do mar e pra lá fomos. A tristeza foi que o dia estava nublado, calor mas nublado, mas era isso aí! A piscina natural era maravilhosa e cheeeeeeeia de peixinhos!!! Fiquei encantada! Lá conhecemos o Rodrigo, um argentino que largou tudo e foi morar em Morro com sua namorada e lá montaram uma empresa de fotografia, a Foto Tur. Comprei o pacote de fotos – sou turistona mesmo, me deixa rs – e ele fez fotos lindas. Entregou tudo certinho no mesmo dia por volta de 17h. O preços? R$ 75 pra 6 fotos, R$ 100 pra 12 fotos, e todas as fotos (umas 36) por R$ 200. Acho que vale a pena pois os registros ficaram lindos!

O almoço foi num restaurante muito bom que a pousada nos indicou, o Pedra Sobre Pedra (tem um argentino que fica tocando violino lá. Ah, e preparem-se pra ver muuuuuitos argentinos) e pedi o famoso prato de MSP: o camarão no abacaxi com um drink bonito. UMA DELÍCIA! Caro? Caro, acho que R$ 165 o prato pra uma pessoa mas é isso aí, tá na chuva é pra se molhar. Ah, o restaurante tem uma parte descoberta na parte de cima com uma vista linda da segunda praia. Gostamos tanto que repetimos no último dia.

Almoço no Pedra Sobre Pedra. Nesse momento eu ainda não sabia que tinha um rooftop no lugar rsrs.

O centrinho de Morro é cheio de lojinhas e na praça tem uma feira de artesanato permanente. Pra quem curte, é um prato cheio. Eu gosto mas não comprei nada, não achei nada assim super interessante. Aproveitamos esse dia pra conhecer o por do sol mais famosos de Morro, na Toca do Morcego. Ok, mas se lembram que falei que estava nublado né? Pois então, a vista é linda, mas não teve por do sol rs. Aliás, subindo onde está a Toca, um pouco mais pra cima, está o farol, uma barraca no meio do mato vendendo drinks e a saída da tirolesa, que eu deixei pra outra vez, claro (sofrer pra quê). Ah, levem repelente, só pra garantir. Durante a noite ficamos pelos bares da segunda praia e provei um drink no cacau numa barraquinha, por R$ 40. Depois fomos jantar na pousada onde paguei R$ 200 num prato É, lá é tudo meio caro mesmo. Mas estamos no paraíso, então finge de rico kkk.

O famoso drink no cacau (me falaram que com siriguela é ótimo mas esqueci de provar) e o jantar na Minha Louca Paixão

No dia seguinte a previsão do tempo estava bem favorável e era o dia perfeito pra fazer o famoso passeio em Volta a Ilha. Uma coisa bacana de Morro é que tudo lá é tabelado, então em qualquer lugar, o preço do passeio seria o mesmo, R$ 250 por pessoa (pode pagar no pix/cartão), saindo às 9:30 da manhã e voltando lá pelas 17h. Fechamos o passeio na recepção da pousada mesmo, só avisamos que queríamos fazer e a moça fez nossa reserva com um rapaz lá. Achei mais prático e seguro do que ficar procurando por conta própria, mesmo sendo tudo tabelado. Como a pousada era bem boa, imaginei que as indicações também seriam. O passeio é de lancha, vão umas 15 pessoas e para primeiro numa piscina natural em Garapuá e em seguida no lugar mais lindo que eu já vi na vida, MORERÉ.

Moreré! Queria que fosse eterno… mas a eternidade é um momento…

Sério, o que é aquilo??? Moreré fica na Ilha de Boipeba e juro que já tô vendo de ir pra ficar só lá! Piscinas naturais de águas cristalinas, morninha, bar no mar, peixinhos, coisa mais linda do MUNDO! Me senti realizada e chorei de emoção na hora que estava contemplando aquela maravilhosidade. Pena que ficamos lá só 40 minutos, igual na parada anterior, mas ok, pelo menos conheci e já sei que quero voltar! Ah, a lancha até esse ponto é com emoção tá? Ela bate um bocado mas eu gosto kkkk Me divirto! A próxima parada é pro almoço, são 2:30 horas de parada e tem UMA PEGADINHA nesse momento, leiam com atenção. O prato principal da região é a lagosta e eu estava LOUCA pra provar a mais famosa de lá, a Lagosta do Guido que fica na Praia de Cueira. Falei com o marinheiro que queria parar lá, mas ele não deu muita bola, falou que vários outros lugares também serviam lagosta, que pra ir no Guido tinha que fazer uma trilha de 40 minutos, enfim… meio que eles desanimam a gente ir lá. Mesmo assim eu queria ir no Guido mas para minha surpresa ele parou em outro lugar e quando eu falei que queria ter ido no Guido ele me disse: “mas eu perguntei se alguém queria parar lá e ninguém respondeu“. Mentira, porque eu não ouvi isso e nem o outro casal que conhecemos no passeio. Enfim, ele indicou um restaurante e nós não gostamos muito da cara do lugar. Pra começar não tinha o drink do cacau e a lagosta era grelhada sendo que a famosa é a na manteiga. Eu já tava cabreira porque queria ter ido no Guido então decidimos caminhar e tentar outro lugar, enquanto todo o restante das pessoas do passeio ficaram por lá mesmo. Por sorte achamos uma pousada bem chiquezinha que tinha um restaurante fofo virado pra praia, o Flor da Lua. Ficamos lá e o garçon – super simpático – nos contou que o povo dos passeios desestimulam a gente ir no Guido pois eles não tem comissão/acordo lá. Inclusive já tinham até inventado que o Guido tinha morrido pro povo desistir de ir. Fiquei com muita raiva, sério! Mas ele foi um querido e pediu pro chef caprichar na lagosta pra mim e fez um prato INCRÍVEL!! Além disso, fez uma batida de maracujá maravilhosa. Depois quando reencontramos o pessoal do passeio, eles nos contaram que o restaurante indicado era péssimo e que fomos sábios em ter ido pra outro lugar. Mas eu queria mesmo era ter ido no Guido. Enfim, mais um motivo pra voltar lá.

Não teve Guido (ódios) mas teve Flor da Lua pra salvar o dia! Olha essa lagosta gente!!! E nem foi caaaaara, foi uns R$ 170 o prato.

A próxima parada do passeio foi para comer ostras, super frescas mas confesso que não amei essa parada não. Achei demorada, tive que praticamente implorar por uma água de coco (ninguém me atendia) e o lugar não era legal. Puxei o carro assim que pude e soltei um: BORA POVO! hahaha. Depois paramos em Cairu, a segunda vila mais antiga do Brasil (a primeira é Santa Cruz de Cabrália) e achei bem bacana o passeio. Um guia apareceu na hora que chegamos e ele cobra R$ 7 por pessoa pra mostrar o lugar pra gente. O lugar se resume a um convento e a uma igreja. Legal, mas eu queria mais piscininha natural e o passeio já estava acabando… Achei que teríamos mais banho de mar, mas não, agora era voltar pra Morro mesmo.

Agora anota essa dica. Nesse dia eu quis jantar num restaurante que eu tinha visto a indicação no TikTok e fomos atrás. Ele fica numa ruazinha meio difícil de achar, o caminho é meio estranho, estreito, escuro, mas colocando o nome do restaurante no Google Maps deu super pra chegar. Se chama PAPOULA e lá comemos uma casquinha de siri muito boa e mais uma vez o popular camarão no abacaxi, esse perfeitoooo! O prato custou cerca de R$ 70, uma baita diferença de preço com os restaurantes da orla da Segunda Praia. Bem mais barato, muito bem servido e gostoso! Ah, e sobre o lugar ser escuro e “estranho” não tem problema pois MSP é bem seguro. Lá não tem assaltos, confusões, nada. Como é uma ilha que vive de turismo, eles prezam muito pela segurança dos turistas. Pode andar tranquilamente por lá. Eu só saía com o celular na mão e deu tudo certo.

Restaurante Papoula, um excelente achado em Morro.

No terceiro – e último – dia quisemos caminhar até a quinta praia e pra isso saímos do hotel umas 10h da manhã. Imprescindível levar muito protetor solar, boné/viseira e óculos de sol. O sol lá castigaaa! Andamos 5 km, entramos em algumas piscinas naturais que apareciam durante o caminho e desistimos de chegar na quinta praia rsrs. Faltava pouco, mas estava tão quente e eu pensando na volta que ainda nos esperava que deixei pra conhecer numa próxima vez. Não sei se perdemos muita coisa, mas um moço que encontramos no caminho nos disse que era apenas mais uma praia, mais isolada mas que nada além do que já estávamos vendo na quarta praia. Isso me tranquilizou porque sou daquelas que quer ver tudo sabe? Enfim, voltamos com calma e parávamos em cada piscininha maravilhosa que aparecia no caminho. Ah, uma dica, não leve muita coisa pra essas caminhadas, apenas o necessário, pois na hora de entrar na água tem que deixar a bolsa nas pedras e às vezes nem tem lugar perto pra deixar. Tudo bem que lá é seguro, não tem assaltos mas mesmo assim né? É bom não dar bobeira.

Paisagens da Quarta Praia

Voltamos pra pousada, passamos na piscina pra um drink e fomos almoçar. De novo no Pedra Sobre Pedra. É… gostamos de lá.

Mais uma vez no Pedra Sobre Pedra, agora sim no rooftop

O por do sol em Morro de São Paulo é um espetáculo a parte. Como se já não bastasse aquela surra de natureza maravilhosa, ainda tem o por do sol pra fechar o dia. Como contei mais pra cima, na Toca do Morcego você pode ter a vista linda com o adicional de bons drinks, mas não se prenda a isso. Em qualquer outro ponto da cidade você pode contemplar o mesmo show… Durante a noite fomos caminhar no centrinho, olhar as lojinhas e começar a nos despedir do paraíso.

Resolvemos voltar pra Salvador pelo semi terrestre mesmo, já que TODO MUNDO AVISOU QUE O CATAMARÃ NA VOLTA É A VISÃO DO INFERNO. E quando eu falo todo mundo, é todo mundo mesmo. Não teve uma alma para nos encorajar ou falar que “não é tanto assim não“. E vocês se lembram do meu lema né? SOFRER PRA QUE. Entrei em contato com a Cassi novamente (chamei pelo whatsapp mesmo, mas poderia ser diretamente na loja deles em Morro) e agendei o transporte. R$ 290 a volta, pra mim e pro Leo, deixando a gente no hotel em Salvador. Zero problemas. Como queríamos chegar cedo pra aproveitar algo da capital baiana, saímos às 9:20 da manhã. Tinha uma outra saída antes, às 6 da manhã, mas achamos muito cedo e iriamos perder o perfeito cafá da manhã da pousada. Achei a volta beeeeeeem mais tranquila e ágil do que a ida. Não sei se é porque eu já estava preparada pro sobe em lancha – pega ônibus – pega embarcação – pega carro, mas achei que foi até rápido (4 horas mesmo rs). Enfim, voltamos pra Salvador e Morro ficou pra trás…

Acho que deu pra perceber que amei né? Era tudo o que eu queria e mais um pouco. Numa próxima, quero ficar em Moreré uns 3 dias, achei a parada lá muito rápida e foi o lugar mais lindo que visitei. Não acho que seja um passeio pra idosos, crianças muito pequenas ou pessoas com problemas de locomoção. É perrengue pra chegar e realmente lá tem muitos morros. A cidade é cara, mas existem opções mais em conta se procurar com calma e se não fizer questão de ficar sempre de frente pro mar. Fomos muito bem tratados lá, achei a hospitalidade do baiano incrível e o fato de ser tão seguro me surpreendeu muito. Sobre as roupas que usei e o que recomendo levar, será assunto para outro post, assim como sobre a nossa rápida passagem em Salvador. Isso se vocês quiserem, claro.

Vou deixar aqui o Instagram/Site de todas as empresas/serviços/restaurantes que indico neste post. A pousada reservei direto com eles pelo site e foi tudo jóia.

Se quiser ver toda minha viagem, fiz um destaque no meu Instagram, segue aí @futilish

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