Futilish

Mi casa, su casa – Regras demais

Hey Fufuland! Tudo bem com vocês? Vou jogar uma conversinha fora um pouquinho.

Quarentei na quarentena! Yesh, por isso semana passada não teve post. Peguei meu loro e fomos viajar. Um lugar próximo, uma pousadinha pequena – inclusive, só nós estávamos hospedados lá. O que foi bom porque pudemos fazer uma tábua de queijos e vinhos com uma amiga “fufu”, que depois de muitos anos de conversas tive o privilégio de conhecer e acabou se hospedando conosco. Muito obrigado pelo carinho Hallini S2 S2 S2.

Essa semana tivemos o aniversário da patroa, parabéns por ser essa pessoa tão linda por dentro! Muita saúde, muita paz, muito amor e sucesso ao infinito pra você. E muitas viagens, que o que eu mais quero é você no Chile com papi & mamita e na sequência grudadinha no sobrinho.

Eu quero falar das regras. Naquela redezinha de falsidades, que era de fotos e agora nem isso quer ser mais, recebi indicações de profissionais algumas/alguns perfis da minha área.

Aí eu vou seguindo, deixando de seguir, mas nos últimos meses percebi uma movimentação preocupante. Os profissionais estão com um discurso de:

_Não pode isso.

_Isso está fora de moda.

_Tal coisa é brega.

_Se for pra colocar isso, nem faça sua obra.

Uma coisa que percebi, é que geralmente esses mesmos perfis de profissionais oferece e-books, cursos, consultorias… Porém, raramente mostram uma obra. Sabe, trabalho de verdade? Ir numa loja escolher as coisas que vão efetivamente compor um lugar habitado. Não tem. Tem muito coquetel, imagem de maquete eletrônica e nenhum atendimento à clientes. Alguns tem testemunhos, entretanto a maioria deles são tão ensaiadinhos que são expressões físicas da vergonha alheia.

Vamos a exemplos mais explícitos desses cagadores de regra:

_ Piso de madeira somente se for natural, se não puder pagar não use algo que imita.

Sério mesmo? Com toda a tecnologia da indústria, em criar produtos democráticos para que uma pessoa possa ter uma bela casa com um porcelanato que proporciona o efeito de madeira (desde R$ 27,90 por metro quadrado) eu tenho que falar pra pessoa que se ela não tem R$ 280,00 pra por uma madeira razoável no piso é pra ela desistir do sonho?

Preciso mesmo desmatar uma Amazônia para fazer piso sendo que existem réguas vinílicas produzidas com material reciclado por 25% do valor e que não são “gelados” ao tato como porcelanato?

Não posso usar uma lâmina de MDF com textura de madeira, porque o orçamento do cliente não comporta uma lâmina de madeira natural?

Claro que se o sonho do cliente é a madeira natural e ele pode não apenas usar, como também pagar a manutenção, ótimo! Vamos usar. Mas eu não vou frustrar os desejos de uma pessoa sendo que a indústria tem, pelo menos, uma dúzia de opções de produtos que vão trazer satisfação.

Outros dois itens que esses neo profissionais sem clientes tem marginalizado:

Couro vegetal;

Linho / tecidos sintéticos.

Você tem R$ 30.500,00 pra um sofá de três lugares em couro italiano que não precisa de manutenção? Ótimo! Mas se não tem, qual é o problema de usar um de veludo 70% poliéster e 30% algodão por R$ 3.395,00? (não falem mal dele nos comentários, é o que eu quero comprar pro nosso apto novo, o @joy106d).

Espero que ao longo destes seis anos que estamos juntinhos aqui eu tenha conseguido nas matérias falar das coisas que me agradam, argumentando e pontuando questões técnicas, não puramente gostos ou itens que fazem sentido no meu estilo, sobrepondo aos desejos de quem pede um Tem Jeito Decor.

Falando nisso, a lista de ordem é essa:

Se alguém mais mandou mensagem, repete o email pra mim no azuosexclusive@gmail.com pra eu pôr na listinha, logo retorno com essas matérias, estava cansadinho e  finalmente já estou mais animado para fazer algo lindo para você.

E o que eu queria hoje, é dizer pra vocês procurarem um profissional, seja eu no modo online ou outro presencial, que crie uma casa que edifique seus sonhos, e respeite seus desejos e possibilidades.

#Bença!

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