Futilish

Chora Que Eu Te Escuto!

Vamos Chorarrrr!

Chora 01 – Blanka

“Oi Cony, amo seus chora, vamos ao meu, espero de todo coração que consiga ser publicad.

Tive um relacionamento de muito tempo, 12 anos no total. Desse relacionamento um filho de 05 anos. A decisão de sair de sair de casa foi dele, já vai fazer 02 anos que estamos separados e que eu já superei essa separação pois desejei morrer na época, foi um período muito difícil pra mim. Nunca fui atrás, nunca fiz barraco mesmo gostando dele naquele momento. Digamos que sou a ex mulher que todo homem gostaria de ter.

Temos guarda compartilhada e já está tudo definido pela justiça, não temos um relacionamento amigável mas em prol do nosso filho poderia dizer que nos esforçamos na medida do possível.

Hoje tenho um outro relacionamento e ele é estrangeiro, já temos planos de ficar juntos e seria mais viável que eu fosse pro país dele o problema é que me ex não autorizou nem eu tirar o passaporte do meu filho pra que ele fosse 15 dias de férias, imagina concordar em ele ir de vez?!

Meu Namo é um homem incrível, nós construímos o relacionamento dia a dia com muito respeito, confiança, segurança e amor. Eu já fui pra lá a passeio ele já veio 02 vezes, nos falamos todos os dias o dia todo e é assim que lidamos com a distancia e a saudade.

Entrei com um processo pra conseguir a guarda da viagem e pretendo conversar com meu ex sobre a possibilidade de eu e meu filho irmos de vez, mesmo achando que ele vai negar. Posteriormente a essa conversa,  entrarei com o pedido de guarda definitiva pra irmos morar. Sei que é um processo longo e demorado, conheço pessoas que levaram mais de 04 anos pra conseguir e é aí que estão meus questionamentos:  Já pensei em ir na frente  pra ver se dará certo e deixar meu filho com o pai/ avó paterna enquanto o processo estará correndo. Já pensei em esperar , até porque ele vai crescer e poder escolher com quem quer viver.  já pensei em desistir do namoro e viver minha vida aqui pro meu filho entende?!! mas também não sei se deixar de viver a minha vida seria a solução, uma vez que filhos crescem e depois vão embora…

Eu tenho consciência que se ele for comigo poderá crescer e vir embora morar com o pai da mesma forma que ele poderá ficar com o pai eu ir embora pra refazer minha vida e ele escolher morar lá comigo…   Meu namo é muito sensato , quer que estejamos todos juntos pois ele acha que se eu for não irei aguentar ficar longe.

De fato não sei o que fazer e o pior a justiça é lenta. Me ajudem aí please!!!!”

 

Olha só, vou dar minha opinião de fora, de quem vê de longe tá? Mas espero que as meninas ajudem com mais opiniões! Eu acho que se você largar seu filho aqui enquanto rola o processo, pode pegar mal, sei lá se juiz vê isso, mas acho que seria melhor você ficar ao lado do seu filho durante todo o processo e não se ausentar por muito tempo pra não dar asa do jogo virar contra você. Não acho que você deva terminar seu namoro de jeito nenhum, se é um cara bacana e que vale a pena, continue! Uma hora vai dar certo. Acho super válido você sentar com seu ex e conversar de coração aberto o que está acontecendo e dizer que você merece ser feliz ao lado de alguém legal. E deixar bem claro que o filho sempre será dos dois e sempre terá a liberdade de vê-lo quando quiser. Boa sorte viu, espero que tudo de certo e você e seu filho consigam ir pra gringa (e que pro seu filho também será maravilhoso, afinal as coisas por aqui não estão nada boas…)

 

 

Chora 02 – Chun Li

“Oi Cony!! Tudo bem? Sou leitora dinossaura do Fufu, seguindo o blog diariamente há quase dez anos já! Adoro você e o blog!
Bom, venho com um assunto que diz respeito à todas as pessoas, mas de uma forma que ainda não foi tratada aqui: sexo.
Pelo o que me lembro, já foi tratada a questão de libido (já surgiu várias vezes), a questão de falta de interesse do companheiro, orgasmos. Até mesmo vaginismo. Mas creio que meu ponto ainda não foi tratado: o fato de eu não sentir nada na hora do sexo.
É um assunto difícil de abordar, vez que todos os materiais, em geral, tratam sobre orgasmos ou libido. Mas meu ponto é: você tem a vontade e começa a relação. O que acontece entre o começo da relação até o orgasmo? É disso que estou falando (e não orgasmo). No meu caso: nada.
Vou tentar resumir minha história.
Com 17 para 18 anos, tive minhas primeira experiências sexuais, com preliminares, mãozinhas, etc. Sem a penetração com o pênis (ou seja, ainda era virgem). Eu sentia um tesão louco e muitoooooo prazer! Muito mesmo. Vaginal, inclusive. Quando perdi minha virgindade, foi como se uma luz apagasse. No momento em que houve a penetração, eu não senti nada. Achei bom na hora. Todo mundo fala que a primeira vez dói. Ocorre que não fui sentindo nada. De não sentir nada, comecei a sentir dor. E de sentir dor, parei de ter vontade.
Fui à sexólogo, que me encaminhou para terapia. A terapeuta me estimulou a me masturbar. Isso, realmente, ajudou muito (apesar que fui bem relutante no começo). Além disso, ela me encaminhou para uma fisioterapeuta pélvica (que foi a melhor coisa). Eu tinha vaginismo e me tratei (a vagina é um músculo e, como tal, tem nódulos e tensão). Nem exame de ginecologista eu conseguia fazer e, com a fisioterapia, melhorei muito a questão física.
Nesse período todo, tive dois namorados que me apoiavam muito. Mas depois de muito tempo sem resultados, a relação começa a degringolar  e acabamos terminando (não só por esse motivo, mas era um peso grande).
A vida foi caminhando. Continuei na terapia também. E eu, que era super conservadora, comecei a fazer sexo sem compromisso algumas vezes. Foi a melhor coisa que me aconteceu. Comecei a me soltar mais, descobrir coisas novas. Ser uma mulher mesmo. Aceitar mais o sexo como um direito meu, algo normal.
Em resumo: já melhorei muito. Não sinto mais dor e consigo fazer. Ocorre que ainda não é bom.
Estou namorando e transar com meu namorado é difícil para mim. Estou cansada de não sentir nada. Aí acabo ficando desanimada de fazer, com preguiça.
Aprendi a estimular meu clitóris durante a relação. Mas, mesmo assim, não é grandes coisas. Queria sentir o prazer que eu já senti. De paralisar meu corpo, me dar até formigamento nas pernas.
No momento, eu e meu namorado suspendemos a penetração e estamos nos descobrindo. Curtindo mais o toque, os beijos, eu faço preliminares nele. E isso tá sendo ótimo! Desde que suspendemos a penetração, minha vontade aumentou demais. Descobri que estou com fobia de penetração e comecei a tratar na terapia como uma fobia.
Em resumo: já fiz (e ainda faço) terapia, fisioterapia, me masturbo, leio livros sobre, escuto podcasts, vejo programas. Já trabalhei a questão da repressão familiar e da religião. Já tentei coisas diferentes. O que mais posso fazer? O que mais posso abordar? Já parei com anticoncepcional também e não deu diferença nenhuma. Ressalto que não tenho problemas com lubrificação. No momento, tenho vontade. Mas não sinto nada e aí, ao ver que tem a possibilidade de começar a relação, a vontade passa e “broxo” total.
Não consigo me abrir disso com minhas amigas e pessoas próximas. Por isso decidi mandar um chora. Então, gostaria de saber: o que vocês sentem na hora do sexo? E não estou falando de orgasmos. Qual o tipo de prazer? Sentem prazer vaginal? Alguém mais passa por isso, de não sentir nada? Como vocês encaram essa situação? Encontrei o cara da minha vida e não quero perdê-lo. Além disso, não aguento mais viver assim.
Me ajudem! Acho que ver que não estou sozinha pode me ajudar.”

 

Menina achei beeeeem confusa sua pergunta. Você não sente nada durante a pegação pré penetração? É isso? Porque uma hora você fala que broxa antes mesmo de começar e depois pergunta o que se sente na hora do sexo. Diz que tem vontade mas não sente nada. Orgasmo é orgasmo ué, prazer é a relação toda gostosa. Começa nas carícias, preliminares, penetração, orgasmo e depois moleza. É isso não é? E tudo é bom. Sei lá. Não sei responder porque não entendi direito. Passo a bola pra universitárias.

 

 

Chora 03 – Guile

“Cony, amo seu blog e todo conteúdo! Já escrevei anteriormente para o “Chora” e tive meu problema publicado e fui ajudada por você e por todas leitoras queridas e atenciosas.

Agora venho contar meu novo dilema. Estou solteira há dois anos mas sempre com um rolo aqui e outro acolá até que de repente conheci um cara bem legal. Conversamos por pouco tempo e saímos para jantar, eu achei que seria um simples jantar mas percebi que ele gostou de mim, notei que ele estava com a autoestima bem baixa, desanimado com a vida e até com a aparência um pouco desleixada mas gostei do jeito que ele me tratava e achei ele um cara interessante.
Em menos de uma semana ele me pediu em namoro e eu em um rompante aceitei. Começamos a namorar porém aí que vem o problema, ele estava passando por um divórcio. Ele tinha se separado há poucos meses e o processo rolando. No começo achei que entre eu e ele não seria nada sério então não levei isso em conta até porque sempre tive um preconceito com pessoas divorciadas com filhos pequenos. Sim, ele tem um filho de 03 anos. Digo preconceito pois achava uma bagagem muito pesada e que eu nunca aguentaria carregar mas ele era tão carinhoso, atencioso, dedicado e levava o relacionamento tão a sério que decidi enfrentar tudo por ele.
Moro sozinha e quando percebi ele estava praticamente morando comigo, eu preparava jantar, café da manhã, cuidava dele, dava colo, carinho, atenção, escutava as reclamações e lamúrias da ex, do divórcio, eu estava ali o tempo todo, comecei a viver aquele problema como se fosse meu. Ele dizia que se sentia em paz na minha casa, que eu o acolhia muito bem.
A ex não dava paz e ele dava satisfação sempre alegando que era por conta do filho. Nós viajamos algumas vezes, foi uma delícia mas a ex sempre no pé e ele mentindo dizendo que estava trabalhando. Aquela situação começou a me incomodar pois parecia que eu estava fazendo algo errado e eu não pude apresentá-lo para minha família pois seria muito complicado explicar a situação e ele se preocupava o tempo todo se minha família, principalmente meu pai aceitaria ele.
Sonhei muito com ele, planejávamos muitas coisas, ele falava em morarmos juntos e em dois anos casarmos, que finalmente ele teria a família que sonhou, ele estava muito empolgado e eu também, me envolvi demais, nossa como estava feliz!
Mas quanto mais eu me envolvia mais ele se afastava, começava a arrumar desculpas para não me ver, dizia que estava muito ocupado, trabalhando demais, ora ia passar o final de semana com o filho, ora trabalhando e foi se afastando, não me ligava mais, quase não mandava mensagens. Eu entendia toda a situação dele, tudo que ele estava passando, imaginava a confusão na cabeça dele mas me sentia abandonada.
Aquela situação me angustiava, me deixava triste, perdi o sono, o apetite, fiquei péssima e decidi dar um ponto final pois nosso relacionamento só piorava cada vez mais. Mas agora sinto muito a falta dele, toda vez que chego em casa lembro dos momentos que passamos juntos, lembro da nossa rotina, lembro dele, sinto uma falta enorme. Até hoje não sei se era sentimento por ele ou pura carência minha.
Sinto que ele se aproveitou de mim, se fui uma muleta para os momentos difíceis e conforme ele foi se fortalecendo fui perdendo minha função.
O que faço Cony?o que faço leitoras? Beijo enorme!”

 

Caso típico do cara recém separado mas que está acostumado a ter uma mulher do lado e procura outra para tampar o buraco durante um tempo. Sim, você caiu nessa e foi muleta. Agora é bola pra frente, não tem muito o que fazer não. Logo logo aparece outro e SEMPRE leia os sinais.

 

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