Futilish

Mi casa, Su casa – Downsizing, Uma tendência a copiar?

Fufus do meu corazón, tudo bem com vocês?

O assunto de hoje é controverso para os parâmetros de sucesso e de “plano evolutivo” que costumamos ser seguir aqui em Terra Brasilis.

Porém desde 2012 eu comecei a ouvir/ler mundo afora o termo “downsizing” que ao pé da letra seria “diminuindo o tamanho” porém o sentido dele aplicado aos imóveis seria mais correto traduzir como “enxugando espaço”.

Essa vertente é muito mais forte dentre casais ou pessoas que já tem filhos adultos e que já saíram de casa, mas eu acredito que possa ajudar até mesmo quem mora de aluguel.

Esse movimento comum em países com custo de vida alto  (Austrália, Nova Zelândia, Estados Unidos por exemplo) inicialmente era tido como uma forma de economia. Entretanto, esse novo estilo de vida mostrou-se eficiente em mais perspectivas da vida do que apenas a monetária.

Então vamos falar das vantagens de se diminuir o imóvel:

Aumento de fluxo de dinheiro: Diminuindo o valor do aluguel, ou do financiamento e de contas  como luz, água, manutenção, limpeza que são proporcionais a metragem.

Mais tempo livre: Diminuindo os afazeres domésticos, sobra mais tempo para cuidar de si.

Redução de consumo: menos espaço para coisas, menos coisas para entulhar energias, menos lixo e consumo.

Redução do stress: se você tem menos coisas para se preocupar ou tomar conta, o nível de preocupação e stress também diminui.

Como vocês vão perceber, o “Downsizing” está intimamente ligado a qualidade de vida, não apenas com sair de uma casa de 800 metros para uma de 200. Ou de um apartamento de 150 para um de 60m2. Não simplesmente tamanho, é uma mudança de comportamento.

O que se busca nesse movimento, especialmente quando falamos de pessoas que já estejam na faixa de 55 anos para cima é viver em um lugar onde não hajam escadas, desníveis ou outros desafios de acessibilidade.

Imóveis que estejam próximos a locais que você gosta e de necessidade, como família, lojas, restaurantes, farmácias, hospitais, bancos… Eliminando trabalhos diretamente ligados a grandes imóveis, como calçadas, jardins, ambientes com pouco uso.

Viver em uma casa onde você passa a chave e Tchau!

Pode ser um apartamento, pode ser um condomínio fechado, uma sobre loja. O importante é que seu endereço te deixe tranquilo caso decida fazer uma viagem seja ela longa ou um convite de última hora para um feriado curtinho.

Outro fator que em todos os sites que eu pesquisei para falar aqui com fufulândia repetem é:

Não faça uma mudança para um espaço menor sem programação. Pense a longo prazo.

Se você já formou suas crianças e está numa época da vida mais madura, verifique se você realmente precisa continuar onde está.

Precisa mesmo de sala disso e daquilo, escritório, 2 ou 3 quartos a mais que são ocupados quase nunca?

Se você ainda está no aluguel, será que dar uma enxugada no espaço, ou morar 10 minutos mais afastado não vai gerar uma economia grande de dinheiro?

Tudo tem que ser muito bem programado.

Me perdoe quem vive numa casa com 3 ou mais suítes, mas se elas todas não estão ocupadas, grande parte da sua vida e dinheiro está sendo desperdiçada.

Atualmente ninguém mais precisa de uma sala de estar, uma sala de TV, um escritório e um quarto de hóspedes. Tudo isso pode ser um único ambiente e não se perde conforto, beleza ou status por isso.

Garagem para 3 carros, em uma casa para duas pessoas?

Claro que existem desvantagens, e eu não vou fazer a Kátia Cega e pular esses pontos, vamos falar disso também.

Menos coisas: Se não tem espaço para guardar, vai ser necessário se desfazer de algumas coisas.

Sem quarto de hóspedes: Receber uma galera para uma fsta pode ser um desafio.

Restrições de privacidade: Sabe aquela hora que tudo que você precisa é chegar em casa, se jogar no sofá e ligar a tv no teu programa preferido para ficar em paz? Em um espaço menor, provavelmente mais integrado, você provavelmente terá que interagir com quem estiver na cozinha.

Menor prestígio: Brasileiro adora uma aparência, uma fofoca e mesmo que a maioria viva um estilo que vida que não condiz com seus rendimentos, ir para uma casa menor vai passar impressão de que você “regrediu” aos olhos de quem não entende uma vida mais concisa. Tá preparado para isso?

Eu não estou falando para vender tudo e morar num studio de 30 m2 com seu mozão, 3 gatos, 2 cachorros e 2 filhos. Estou incitando a conversa sobre ter menos espaço, menos coisas e, consequentemente, mais tempo, mais recursos e maior qualidade de vida.

Um casal que os filhos já sairam de casa, podem viver perfeitamente bem em um espaço com uma suíte e um quarto extra por exemplo.

 

Ou um casal com dois filhos pode viver sem medo de ser feliz em uma casa com uma suite e dois dormitórios.

O movimento busca cortar excessos, e evitar gastos de energia desnecessários. Ou seja, nada de lugar para a sogra.

Nada de churrasqueira completa gigante + cozinha completa cheia de equipamentos.

Nada de sala de tv + escritório + dormitório de hóspedes todos separadinhos…

Já tinha ouvido falar dessa vertente?

Conta para mim nos comentários.

#Bença!

 

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