Olá minhas leitoras divinas e meus leitores maravilhosos!
Tá tudo supimpa com vocês? (Vocês ao menos sabem o que supimpa significa? #tioidoso)
O post de hoje é um post que serve para o mundo todo, menos pra Sandy.
Vou falar de defecar! Não do ato, mas do aparato:
Como vocês ficaram sabendo AQUI, tivemos um caso de banheiro suicida no meu apto, e está rolando uma reforminha que estou registrando para fazer o diário de obra pras Fufu magnificas do meu coração.
Eis que eu me encontrei, quase lindo, quase alto, quase magro e quase rico numa situação diferente: eu estava escolhendo itens de banheiro para eu mesmo comprar. Então além dos detalhes técnicos eu tinha outro fator determinante: O escorpião que habita meu bolso.
Vamos primeiro de tudo para a parte teórica da coisa.
O trono é formado por 2 ou três partes, sendo: Bacia sanitária + assento, para quem tem a descida da água por dentro da parede com a válvula tipo hidra:
OU o mais comum atualmente: Bacia sanitária + assento + caixa acoplada, para quem mora em apartamentos ou opta por esse tipo para evitar (possíveis) transtornos de manutenção.
Sabendo disso abrimos um leque imenso de opções dentro das duas variáveis, inclusive o tamanho dos investimentos.
Contudo existem alguns detalhes que eu sempre saliento para meus clientes, que ajudam na funcionalidade e manutenção. Primeiro de tudo eu sempre indico os produtos que tem o “jato plus”:
EIKE TÊNIS SUJO! Perdão gente.
O jato plus eu chamo de “turbo do cocô”, afinal é um empurrãozinho extra – fisicamente é isso mesmo que ele faz.
Especialmente hoje em dia que – ainda bem – quase todos os modelos tem a descarga “ecológica” em duas potências – geralmente 3 e 6 litros essa força extra é bem vinda.
Agora a gente segue pro design da base do sanitário. Prefira sempre o que for mais liso possível, como esse:
No máximo, caso nenhum esteja disponível ou o valor seja absursdo… que tenha o parafusinho de fora, como esse:
Estes modelos com a base reta são bem mais caros, porque vai muito mais material para fabricar e também pela dificuldade de moldá-los.
Conhecendo isso evite os modelos com parafusos aparentes porque é ali que vai enroscar cabelo. É ali que o pano da limpeza vai prender e é neste mesmo parafuso do capiroto que você vai rasgar seu dedo tentando fazer a faxina. E agora me diga, tem lugar pior pra cortar o dedo do que no vaso sanitário?
Te rogo Fufu, se puder fugir feito uma gazela do leão de algum modelo, são esses:
Já imaginou a complicação de ficar alisando esse negócio cheio de curvinhas até tirar o pó?
Lembre-se que pra fazer isso você basicamente estará com a cara dentro do cagador.
E quem SEMPRE está presente nesses modelos mais simples? Quem? Quem:
Ele mesmo! O parafuso do Fred Kruguer.
Assim, pra deixar vocês já com uma noção de preço, um bom valor para um kit de Bacia sanitária + assento + caixa acoplada é de R$ 1.000,00 parece muito? Parece, e é. Entretanto me diga: Quantas vezes você troca isso na vida? Melhor comprar um razoável né?
Foi por isso que eu pulei o mais barato e comprei o 2º menor valor, porém com uma base lisinha (mas com parafuso do mal):
Sim, é um baita salto de R$ 198,00 para R$ 449,00 dinheiros, mas é a hora que você se agarra no nojo de limpar o vaso e enfrenta o escorpião.
Eu me lembro back in 2007 quando eu fui pela primeira vez com um cliente escolher esse tipo de produto. O valor era determinante e eu encontrei um com valor bem abaixo da média e tal, e o cliente só dizia:
“_Não. Esse não. Não quero esse.”
E eu pobre que sou, insistia no mais barato. Até que o vendedor se afastou e meu cliente disse (com um tom um pouco mais alto do que o normal):
“_Não vou comprar esse! Parece que ele tá rindo de mim!”
E desde então eu sempre enxergo os sanitários arredondados de um jeito diferente.
Mas vocês acham que acabou?
Tem que escolher o assento ainda. Assento é o que a gente chama de tampa mesmo.
Olha, se os preços são absurdos com a parte cerâmica da coisa, essa parte plástica não poderia ser tão mais absurda.
Tem desde aqueles de plástico que resseca, racham e beliscam a bunda:
Tem os que tem estofadinho, tem os que tem sistema de amortecimento para não bater:
E eu queria saber o que que esses daqui fazem pra custar 300 – 650 dinheiros:
Mas fiquei com medo de perguntar e me cobrarem a resposta.
Vamos falar daqueles que – literalmente – lavam e secam nossos países baixos:
Eles surgiram na Ásia, não sei onde especificamente, mas são conhecidos como japoneses.
Já tem aqui em Terra Brasilis um assento (tampa mesmo) que podemos compatibilizar com alguns modelos, além de alguns como este da foto, que já vem com todo o sistema prontinho. Eles só precisam de uma tomada próxima além do que já é o padrão de instalação.
Tenho dois pedidos pra vocês, o primeiro é não zoar a tampa do vaso.
E o segundo – deixa eu ser cuidadoso nesse tópico – eu gostaria que vocês evitassem os “kits de decoração para banheiro”
E eu entendo que muitas vezes a gente traz o costume da família, da avó, da mãe, das tias… e não é que eu julgue todos esses conjuntos feios – apesar de uma parte significante deles serem feios mesmo.
Eu admiro o trabalho artístico, minha mãe mesmo faz crochê e eu acho incrível a capacidade de transformar um fio, com ajuda de um ferrinho, em algo completamente diferente.
PORÉM, tem dois componentes desses conjuntos que não tem como defender:
O tapetinho que “encaixa” no vaso, e o que “reveste” a tampa do próprio cagador. A não ser que eles sejam lavados cada vez que alguém que mija-de-pé use o banheiro, não dá pra conviver com todo o xixi que respingará neles e ficarão ali, saudando os moradores com um phedô incomparável.
Por sua atenção, obrigado.
Não esqueçam de deixar nos comentários dúvidas que vocês tenham sobre qualquer assunto relacionado a construção e decoração pra eu ir fazendo as matérias.
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As fotos utilizadas nos posts são coletadas na internet, e só apareceram aqui porque eu gostei, então, parabéns pra você que fez. Respeito muito seu trabalho e os créditos são seus. Se te incomodar a divulgação aqui, mande um email e eu substituo. BêXos.