Essa DDL Trip MUITO me interessa! Estou com passagem marcada para março e ansiosa para conhecer esse paraíso. Quem nos ajuda hoje com dicas de lá é a Mônica:
¨Oi, Constanza!
Adoro o blog! Não participo ativamente, mas leio diariamente! Hehe! Outro dia vi que você pediu dicas sobre Cancún e logo me animei! Acabei de voltar de lá! Éramos cinco pessoas, eu e meu marido, mais um casal e uma amiga avulsa! Programamos a viagem por uns 2 anos, até que fomos em novembro! Ficamos do dia 27/11 ao dia 04/12, foi MARA!
PASSAGEM: Compramos as passagens em maio por R$1.761,05, ida e volta por pessoa, classe econômica, com as taxas, pela Copa Airlines (BH-Panamá-Cancún). Sobre a Copa: pegamos as aeronaves mais novas, com tela individual. O serviço de bordo é bom, no voo mais longo foram servidas duas refeições. Nada excepcional, mas nada intragável também. Achei a programação disponível um pouco restrita, mas vou muito ao cinema, então já tinha assistido a todos os filmes do catálogo.
CONEXÃO NO PANAMÁ: Escolhemos um voo com o menor tempo de conexão, porque pesquisamos antes e achamos que para valer a pena fazer compras no Panamá, seria necessário passar um dia por lá. Explico: existem os shoppings (um inclusive em frente ao aeroporto) e o free shop, mas dizem que o bom mesmo é a Zona Libre de Colón, tipo um bairro sem imposto. Como não fomos para fazer compras, optamos por fazer a menor conexão. Apesar disso, claro que as mulheres do grupo foram saracotear pelas lojinhas do free shop. Conclusão: não perca seu tempo. Perfumes, cosméticos e makes são mais baratos em Cancún. Se está a procura de algum eletrônico, pode ser… Mas pesquise antes. Dica de site sobre compras no Panamá neste link.
HOTEL: A regra em Cancún são os resorts all inclusive e nós não fugimos dela. Até tentamos, mas ao pesquisar, vimos que financeiramente não valia a pena abrir mão do all inclusive. Escolhemos o The Royal Sands. Eu e meu marido ficamos no quarto mais simples, que já é bem grande: duas camas de casal (que achei um pouco pequenas, a nossa aqui é queen), varanda, mini cozinha, closet e banheiro. O hotel conta com duas áreas de piscina gigantes, quadras, dois restaurantes (além de outros três externos e da facilidade de você poder frequentar e usufruir do all inclusive dos outros hotéis da rede), empréstimo de artigos esportivos, supermercado interno e mais um monte de facilidades. O atendimento foi excepcional; aliás, amei os mexicanos! Todos muito alegres e simpáticos! Pagamos US$1.397,70 por 7 diárias com as taxas.
TRASLADO AEROPORTO-HOTEL: Como éramos cinco, decidimos alugar dois carros básicos (ficava mais barato que um utilitário), devolver um no dia seguinte e ficar com o outro mais um dia para irmos ao Xcaret (tipo um parque aquático, falarei dele mais abaixo). Existem shuttles, táxis e alguns hotéis disponibilizam traslados, mas achamos que essa era a melhor opção para gente. Foi 25 dólares a diária sem o seguro opcional: fique atento, pois o seguro básico não inclui reboque caso o carro tenha algum problema mecânico e danos acidentais (quebra de vidro, riscos, etc), isso é um adicional cobrado a parte (uns 15 dólares).
PROGRAMAÇÃO: É aquela estória… você paga para ter bebida e comida a vontade, tem uma super área de lazer a disposição e acaba ficando o dia todo pelo hotel. Para não deixarmos de aproveitar a cidade e nem o resort, dividimos o tempo meio a meio: 3 dias no hotel e 3 dias fazendo passeios. Ficou assim:
27/11 – Chegamos à noite, exaustos, e os restaurantes do hotel já tinham fechado a cozinha, só o serviço de quarto estava funcionando e usamos ele mesmo para matar a fome.
28/11 – Xcaret – como eu disse, é tipo um parque aquático. É enorme e não dá tempo de ver e fazer tudo em um dia (mas não acho que justifique dois dias de parque). Chegamos por volta das 10hs da manhã (tarde, chegue mais cedo) e saímos umas 20hs (depois do show temático). Compramos o ingresso que dá direito a usar os lockers e com almoço incluído. Os armários são indispensáveis, porque não dá para carregar a mochila para lá e para cá e nem deixá-la em algum lugar antes de fazer as atividades. Eles vendem um protetor solar que dizem ser específico para não poluir a água, mas achamos balela. Usamos os nossos mesmo sem problemas. Impressão geral: curti! Gostei de nadar no rio subterrâneo (fiz o misto, meio aberto e meio fechado. Tem um todo fechado e outro todo aberto. Não vá de óculos! Perdi os meus!) e de assistir ao show noturno. O almoço foi num self service que não amei, mas era o que tinha, então beleza. Não deu tempo de alugar o snorkel e não quisemos nadar com os golfinhos lá (atividade paga à parte). Existem mais umas cinco opções de parques desse tipo em Cancún. Ficamos entre o Xcaret e o Xplor, mas optamos pelo primeiro, porque não somos fãs de aventura (o Xplor parece ter muitas atividades com emoção, tipo tirolesas e etc). Custo: se não me engano, 129 dólares por pessoa.
29/11 – Dia todo no resort. Vou aproveitar para falar um pouco sobre o hotel. Gostei bastante da comida da rede Royal (os drinks ficaram a desejar, tava esperando coisas coloridas em copos grandes, decorados com sombrinhas… Aiai… É tudo num estilo mais básico, com gosto duvidoso – pra mim, parecia remédio). Mas comparando com minha outra experiência de all inclusive (Iberostar Praia do Forte), achei esse bem melhor! As reservas só podem ser feitas no dia, o que é ótimo, pois você não corre o risco de não conseguir lugar justo naquele restaurante que tanto queria ir. O café da manhã é quase um almoço para gente, bem estio americano, mas dá para salvar umas frutinhas, um queijinho branco e tal. Nas áreas externas, tudo show! Único porém: apesar de haver um aviso sobre a proibição de reservar as cadeiras e espreguiçadeiras da piscina e da praia, a galera coloca a toalha na maior… Mas como não estava cheio, não tivemos maiores problemas. A praia onde ficamos tem um mar bem bravo, foi bandeirinha vermelha e salva vidas apitando todos os dias. Me parece que o mar tipo piscininha só rola no início da península, até o Km 8, por aí. Esse trecho da zona hoteleira foi o primeiro a ser construído, na década de 70. Então, salvo os hotéis que passaram por reforma, essa parte é mais velhinha. Fica a dica na hora de escolher onde se hospedar. Nós estávamos no Km 12/13, próximo ao shopping Luxury Avenue. Neste dia, fomos jantar em um restaurante da rede Royal, o Capitan’s Cove, especializado em frutos do mar. Pelas resenhas que li sobre ele depois, a vista da varanda é linda e vale a pena ir para assistir ao pôr-do-sol. Fomos a noite, não vimos nada disso! Mas a comida estava gostosa, nota 8.
30/11 – Isla mujeres: pegamos o ferry e chegando lá, alugamos um carrinho de golf para nos locomovermos (uma piada! Mas valeu a pena pela diversão! Não tem jeito de atravessar com o carro, então era isso ou alugar uma moto ou um carro. Pagamos 40 dólares para devolver o carrinho até às 17hs). Passamos apenas o dia lá e como queríamos nadar com os golfinhos, ficamos praticamente o tempo todo no Dolphin Discovery, que é um complexo onde se pode pagar para interagir com os golfinhos. São três pacotes, cada um com uma lista de atividades que se pode fazer. Escolhemos o mais completo, com direito à área vip (com piscina de borda infinita exclusiva e direito a almoço em dois restaurantes com comida mexicana e internacional. Nota 6 para comida.) Pagamos 99 dólares (rolou desconto para os brazucas chorões) mais 56,61 dólares pelo cd com as fotos! Isso aí! Não pode ir até a área dos golfinhos com a máquina. Quer foto? Compre o cd. Mas eu AMEI!!!! É verdade que dá um pouco de pena dos bichinhos, mas eles têm vários certificados e dizem que os animais que estão lá são muito bem tratados e, ou nasceram em cativeiro, ou foram resgatados de situações de risco – machucados, mal tratados, etc. Os golfinhos são super treinados e incrivelmente dóceis. Têm também leões-marinhos e peixes-bois, mas fiquei só com os golfinhos mesmo. Saímos de lá por volta das 15:30 e fomos passear nas lojinhas. Rola tipo uma feirinha com muitos artesanatos! Dá para garimpar lembrancinhas! Voltamos no penúltimo ferry, das 16:30 (19 dólares ida e volta). Chegamos em Cancún e fomos ao shopping La Isla. Atenção mulheres! Vale procurar a UltraFemme para comprar perfumes, makes e cosméticos. Tem muitas opções e sempre rola um descontinho! Uma pequena observação: nada supera os EUA no quesito preço. Minhas compras ficaram restritas a imãs de geladeira (coleciono das viagens), tequila, perfumes e reposição dos meu Cliniques para rosto. Voltamos bem tarde para o hotel e ficamos no bar de lá mesmo.
01/12 – Resort de novo! Piscinando all day! À tarde, pegamos bicicletas no hotel (eles tinham para emprestar, inclusive com colete e capacete, muito lindos! SQN…) e fomos pedalando até o letreiro Cancún, para tirar umas fotinhos, coisa de turista! À noite, jantamos no outro restaurante do Royal, o Hacienda Sisal, especializado em comida mexicana. Amo!! Nota 9. Fechamos a noite na boate Cocobongo. Nos divertimos horrores! Muito legal! Ficamos na pista, com bebida incluída. Estava cheio, mas não lotado, e conseguimos ser servidos numa boa pelo garçom (sem pagar propina – gorjeta). Durante a noite rolam vários shows temáticos, tipo uns covers, mas tudo muito bem feito. Cuidado se te chamarem para dançar num pedestal lá no alto: eles soltam um vento por baixo da saia da mulherada e aí já viu, né?! Preço: 65 dólares por pessoa, pista com bebida incluída.
02/12 – Tentamos passar o dia no outro resort da rede Royal, o Royal Cancun, que fica no trecho de praia calminha. Mas choveu o dia todo e acabamos indo para o shopping La Isla de novo. À noite, jantamos no El Conquistador. Um restaurante que fica dentro do The Royal Islander. Disparado o melhor restaurante! Nota 10! Serviço a la carte, ambiente mais sofisticado com música ao vivo e comida divina! Dica: homens devem ir de calça, trajes informais não são permitidos.
03/12 – Chichén Itzá – Fechamos esse pacote com uma empresa em Cancún, mas não recomendo porque fiquei muito decepcionada com o guia que nos acompanhou no complexo arquitetônico. Nos disseram que o cara era fera, que falava português e tal, mas achei as explicações dele muito superficiais. Qualquer programa sobre Chichén Itzá do National Geographic supera o que ele nos disse. Mas enfim… Pegaram a gente no hotel às 7:40 da manhã e “devolveram” às 19hs. São umas 2:30 de viagem. Eu queria muito conhecer, então achei que valeu a pena poder ver de perto essas ruínas tão antigas e cheias de história. Se não tiver água incluída no seu passeio, leve, porque o sol castiga! Rola uma feirinha de artesanato lá também, pode deixar para comprar suas lembrancinhas ao final. Saindo de lá fomos ao Cenote Ikil (é um poço natural, como se fosse uma gruta), onde pudemos nadar e almoçar. Depois fomos a uma fábrica de tequila e fechamos o passeio com uma visita à Valladolid, cidadezinha histórica com forte descendência Maya. Pagamos 89 dólares por pessoa, incluindo almoço, todas as entradas e água!
04/12 – dia de voltar! Ficamos o dia no hotel, almoçamos por lá e às 13hs fomos para o aeroporto (pagamos 7 dólares por pessoa por esse translado). Dica final! Assim como em alguns países da América do Sul, o México tem a política do taxback, que nada mais é que a devolução do imposto que você pagou nas suas compras. Para fazer isso, peça a nota específica na loja (desde de que o valor da compra seja superior a 100 dólares) e leve todas as notas, seu cartão de embarque, passaporte e cartão de crédito (o mesmo utilizado nas compras) no guichê do aeroporto (tem guichê no La Isla também). São devolvidos 65% dos 16% de IVA cobrados, tudo estornado no seu cartão em até 40 dias. Não inclui comida, bebida e algumas outras coisas. Já fiz isso no Uruguai e deu super certo! Fizemos de novo lá sem problemas!
É isso! Espero que ajude, adorei escrever sobre a viagem! Beijos e sucesso sempre!
- Mônica AMEI AMEI AMEI seu email! E adorei a forma que você escreveu, tudo explicadinho! Muito obrigada por ser tão caprichosa e detalhista. Com certeza seguirei muitas das suas dicas!
- E quem tiver mais dicas de Cancun, fale agora ou cale-se para sempre rsrs