Vamos retomar nossas conversinhas sobre relacionamentos? Continuo recebendo mails pedindo ajuda para superar términos de namoro (acho que virei meio conselheira nisso e não sei se isso é bom ou ruim rs) e resolvi contar um pouquinho da minha situação atual, afinal cês tão acompanhando tudo já tem um bom tempo né?
Para quem não sabe da história, leia estes posts que contam um pouco do que vivi, senti e aprendi após terminar um longo relacionamento (Conversinha Sobre o Fim, E Depois do Fim?, Desatando Nós). Resumo da ópera para quem está sem paciência de ler: primeiro a gente sente um alívio, depois a ficha cai, vem o sofrimento, a dor, aquele monte de “por ques?”, depois a tristeza, a raiva, a aceitação e por último, a indiferença. Em alguns casos isso demora anos, e no meu demorou beeeeem menos pelo fato que eu botei na minha cabeça que não iria sofrer mas sim aproveitar minha vida e me abrir pro mundo. E olha que aproveitei viu rs. 2013 para mim foi O ano. Cheio de realizações profissionais, viagens bacanas (ai minha Irlanda…), amizades lindas que resgatei e outras que conquistei e no finalzinho do ano, não é que até um novo amor apareceu?
E novamente constatei que o que falam é real: quando menos se espera, você é surpreendida pelas tais borboletas no estômago. Tal como o “isso vai passar” o “quando você menos esperar vai aparecer alguém legal” também é verdade. Mas uma coisa tem que ficar bem clara, a gente tem que dar chance ao destino. Sair de casa, frequentar lugares com pessoas bacanas, viajar, aceitar convites para sair, enfim, tudo o que já falei naqueles posts antigos. Eu saí bastante, arrumei vários paquerinhas durante o ano mas nada ia pra frente e pra falar a verdade, eu não me esforçava muito pra isso. Queria mesmo era aproveitar, viver tudo o que eu tinha direito, sem cobranças, poder ir e vir livremente. Acho que nem queria namorar ainda, saía para ouvir meu rock, pra comer meu japinha (a comida, por favor), e claro, dar uma paquerada mas isso não era meu objetivo principal mesmo porque sempre achei que na night a gente não encontra o que procura. E ainda não tinha aparecido alguém que me desse vontade de “frear” toda essa minha agitação.
Até que um belo dia… conheci uma pessoa. Ele me chamou para sair, fomos jantar e o papo fluiu super bem, depois saímos de novo, e depois de novo, e depois de novo, e de novo e deixei as coisas desenrolarem sozinhas. Não criei obstáculos (ok, bem no comecinho coloquei algumas minhocas na minha cabeça mas que não faziam sentido então desencanei) e baixei a guarda.
E assim foi, quando menos eu esperava, de onde menos poderia imaginar, conheci alguém que me fez voltar ao mundo das apaixonadas, colocou coraçõezinhos nos meus olhos e as tais borboletas no estômago ♥ ♥ ♥. Não sei o que nos espera no futuro e nem quero pensar muito nisso agora. Mas ficou a lição que a vida é realmente um ciclo, se der errado, saberei enfrentar mais 60 dias. Também aprendi que a verdadeira felicidade está em saber ser feliz sozinha, que ninguém nos completa, mas sim complementa e tomara que chegue a nos transbordar. Entendi que estar bem e satisfeita consigo mesma em todos os aspectos, te torna uma pessoa atraente e interessante. Uma porta se fecha, outra se abre. O que não adianta é ficar sentada fazendo força mental para a porta se abrir, você tem que levantar, ir lá e girar a maçaneta. E sorrir e dar as boas vindas, de coração aberto!