Futilish

A pochete vai bem, obrigada.

Tenho recebido taaaaantos comentários, mails, tweets querendo saber como está o processo de eliminação da pochete que resolvi atualizar vocês.

Para quem não sabe do que se trata, há cerca de um ano eu estava completamente obcecada por eliminar aquele cinturão de gordura, que fica abaixo do umbigo e acima da “linha do biquini”. Nunca fui gorda, mas na época estava bem acima do que considero um peso ideal pra mim, e apesar de parecer “magra” não era bem assim. E continua sendo, sou a famosa falsa magra. E com a maior porcentagem de gordura localizada bem ali, na pochete.

Tenho 1,73 de altura e na época estava pesando quase 68 kg, um peso que jamais tinha alcançado antes. Estava me sentido pesada, as roupas ficavam péssimas, ficar sentada era desagradável (o cós da calça enterrando na barriga, sabe como é?), no espelho me achava horrorosa. Como diz uma amiga: “se olhar pelada no espelho é outra coisa”.

Bom, foi então que comecei minha luta contra a pochete: academia, nutricionista, massagens, artifícios para “apertar” a maldita… Cheguei a pesar 59 kg (SIM!! Consegui! Tudo bem que minha meta era 58 kg, mas nos 59 já tinha perdido toda minha bundja, as roupas não estavam tão legais – magra demais, tudo ficava gigante – mas me sentia super bem) mas esse peso não durou muito, é difícil manter, muito mesmo.

Hoje, um ano depois do início da batalha, estou com 62 kg, um peso que não me agrada muito e gostaria de ficar nos 60 kg, já que os tão desejados 58 são muito pouco para mim. Não sou nenhuma modela né, não adianta querer um determinado peso apenas por achar o número bonito, tem que ficar bem nele também! Custei a assimilar isso, talvez tenha sido vencida pela insistência rsrs PORÉM, são 62 kg muito diferentes dos 62 que eu poderia imaginar antes de qualquer batalha pocheteal. Por quê?? Tem aquele lance de trocar massa gorda por massa magra… Eu continuo malhando, já tem um ano que sou frequente no spinning e na localizada. Tudo bem que esse último mês não fui TÃO frequente, e tenho que tomar cuidado de não sumir da academia por muito tempo, pois a volta sempre é muito dolorosa. Então, tento ir sempre mesmo que não sejam as 2 horas 3 vezes por semana como eu estava fazendo, mas assim que passarem as turbulências de final de ano, voltarei ao meu ritmo. Abandonei a nutricionista, mas não os conselhos dela. Simplesmente virou rotina comer de 3 em 3 horas, aboli o refrigerante (ok, de vez em quando tomo uma coca cola, mas tenho achado tão doce…), se tenho a opção de comer algo integral, eu tento (apesar de não gostar muito, só o pão que como numa boa, todo dia). Bebo água, muita água, seja com gás, natural ou no meu querido chá verde de todo dia.

Uma dificuldade que não tinha antes: doces. Sei lá o que me deu que salivo só de pensar em chocolate. Mas o negócio é não comprar né? Meu amado pão de queijo e minha coxinha de catupiry ainda tem seu lugar guardadinho em minha dieta. Não adianta, não vou sofrer e morrer de vontade de comer algo que amo. Como sim, por isso malho muito. Ou compenso em outra coisa. Minha barriga deu uma certa definida (UHUUU) e a celulite diminuiu MUITO! (Minha amiga, quer se livrar da celulite nas pernas e no bumbum? Faça spinning. Tô falando muito sério.)

Eu sei que dei uma relaxada geral, mas o engraçado é que fico sempre nos 62 kg, onde acho que poderia até ter engordado mais, mas acredito que seja o tal do metabolismo que está mais educado, afinal ensinei ele que de 3 em 3 horas tem comidinha, então não precisa guardar nada, pode queimar tudo fio!

Se a pochete sumiu? Não… tá lá, menorzinha mas está lá. Não me incomoda mais como antes, claro que de vez em quando me pego pensando porque essa maldita não desaparece de vez mas acredito que meu corpo é assim, mesmo quando eu era magra magra (já pesei 48 kg) tinha minha pochete bebê lá. E convenhamos, não sou atleta e nem cortei tudo de gostoso que existe da minha dieta.

Digamos que… aprendi a conviver em paz com meu corpo. Como toda mulher, ainda acho que poderia ser melhor e tem dias que fico meio neurótica. Mas o susto no espelho agora é bem menor, ô se é…

Então é isso! Admiro a determinação de quem consegue emagrecer tudo, ficar com o corpo que pediu a Deus e manter para sempre. Eu fiz até onde conseguia, sei que posso mais, mas tem que ser agradável, gostoso, não pode virar sofrimento. Pelo menos agora tenho que perder 2 kg, e não mais 10.

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